Ararajuba
A única espécie existente – a Guarouba guarouba, também conhecida como Guaruba guarouba – é originária exclusivamente dos Estados do Amazonas, Pará e Maranhão. Por todos esses atributos, há quem conclame as entidades ornitológicas e a sociedade brasileira a tornar a Ararajuba um símbolo nacional oficial. É o caso do Centro de Estudos Ornitológicos da Universidade de São Paulo, em sua página www.ib.usp.br/ceo/pelaarar.htm.
O tráfico ilegal e, principalmente, a destruição do hábitat da Ararajuba, formado por palmeiras e outras árvores que lhe oferecem sementes e frutos oleosos, como cocos, bem como sua restrita área de distribuição, colocam essa ave como “vulnerável” na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção, do Ibama. O Brasil tem o projeto Ararajuba, um trabalho de preservação realizado por meio de parcerias com zôos, Ibama e iniciativa privada. A preservação da Ararajuba sensibiliza também estrangeiros. Existe, por exemplo, o Golden Conure Survival Fund (Fundo para a Sobrevivência da Ararajuba – www.goldenconure.org), uma parceria entre britânicos e norte-americanos. Golden Conure e Queen of Bavaria’s Conure são nomes dados em inglês à Ararajuba.
A sociabilidade dessa ave é elevada. Brincar conosco, aceitar cafuné, pedir carinho e ser dócil são comportamentos graduados com “muito alto”, com relação ao dono e a outras pessoas da casa, pelos consultores (veja quem são no quadro Consultores). É uma ave que adora colo e é capaz de passar horas em meio a cafunés. Como ocorre com qualquer ave, na presença de desconhecidos amigáveis, esses comportamentos diminuem de intensidade, mas, mesmo assim, a graduação continua sendo “alta”.
Uma particularidade da Ararajuba é continuar mansa para sempre, diferentemente das aves dos demais gêneros abordados nesta série, que se tornam menos sociáveis com as pessoas quando deixam de ser estimuladas diretamente por elas.
Por outro lado, por ser tão dócil, a Ararajuba sofre mais de solidão do que os demais gêneros abordados. Ao se sentir abandonada, pode facilmente desenvolver distúrbios comportamentais como parar de se alimentar, adoecer ou se automutilar, ou seja, arrancar as próprias penas. Deixá-la em companhia de outra ave tranqüila pode resolver o problema.
Por outro lado, por ser tão dócil, a Ararajuba sofre mais de solidão do que os demais gêneros abordados. Ao se sentir abandonada, pode facilmente desenvolver distúrbios comportamentais como parar de se alimentar, adoecer ou se automutilar, ou seja, arrancar as próprias penas. Deixá-la em companhia de outra ave tranqüila pode resolver o problema.
A Ararajuba tem dificuldade para aprender palavras e mais facilidade com cantorias. De qualquer forma, precisa ser ensinada com insistência bem maior do que o Papagaio e demora mais para começar a falar. É boa assobiadora, daquelas que aprendem melodias. Faz outros sons, como produzir estalos e barulhos com o bico, como “beijinhos”. Tanto na fala como na produção de outros sons, a Ararajuba leva vantagem sobre a Ararinha, a Curica, a Marianinha, a Jandaia e a Tiriba. É superada apenas pelo Papagaio, entre as aves já abordadas nesta série.
Quanto a gritar, hábito dos psitacídeos em geral, a quantidade e a altura dos gritos da Ararajuba se assemelham às do Papagaio, ou seja, a graduação é “média” e passa para “alta” quando ela grita para chamar a atenção.
A reprodução da Ararajuba oferece dois desafios principais. Trata-se de uma ave exigente quanto à escolha do parceiro de acasalamento, o que pode dificultar a formação do casal (manter juntos um macho e uma fêmea desde pequenos facilita a solução do problema). Nem sempre os pais conseguem alimentar todos os filhotes, sendo necessário retirar alguns deles para alimentação na mão. Em geral, criam bem apenas dois filhotes por vez, apesar de a postura ser de mais ovos. Diferentemente dos demais psitacídeos abordados nesta série, as Ararajubas, em geral, não ficam agressivas em demasia na fase da reprodução.
A reprodução da Ararajuba oferece dois desafios principais. Trata-se de uma ave exigente quanto à escolha do parceiro de acasalamento, o que pode dificultar a formação do casal (manter juntos um macho e uma fêmea desde pequenos facilita a solução do problema). Nem sempre os pais conseguem alimentar todos os filhotes, sendo necessário retirar alguns deles para alimentação na mão. Em geral, criam bem apenas dois filhotes por vez, apesar de a postura ser de mais ovos. Diferentemente dos demais psitacídeos abordados nesta série, as Ararajubas, em geral, não ficam agressivas em demasia na fase da reprodução.
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