Tamanduá bandeira - em extinção
O tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos. Os tamanduás, juntamente com os tatus e os preguiças pertencem à Ordem Xenarthra que significa "articulação diferente". encontrado nas Américas Central e do Sul. Os tamanduás são os únicos mamíferos que não possuem dentes, enquanto que seus “parentes” tatus e preguiças possuem dentes incompletos, sem a presença de esmalte.
Ele é quadrúpede assim como a vaca, o cavalo ou o cachorro. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser confundido com um tamanduá: o bico fino e comprido, o corpo peludo e magro e o rabo que parece um espanador de pó fazem do tamanduá um bicho muito diferente.
Perigo de extinção
No Brasil o tamanduá bandeira encontra-se em perigo de extinção, cujas fêmeas têm um único filhote por ano, muito pequeno e frágil, que é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade, tornando-se assim muito vulnerável aos predadores, além de que a fêmea não tem um instinto materno muito apurado e algumas vezes abandona sua cria logo nos primeiros dias de vida. Outro grande problema que pode afetá-los é a destruição do seu habitat.
Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 60 kg de peso e um comprimento até 120 cm, mais 90 cm para a cauda
Pelagem cinza com uma diagonal preta bordejada de branco, estendendo-se até o peito, sobre os ombros em direção às costas
É encontrado nos campos e Cerrados e em boa quantidade no Centro Oeste.
Desdentado, bicudo, disforme, sua marcha é vagarosa, dificultada pelas garras que são voltadas para dentro, evitando o desgaste das unhas no contato com o solo, pois é com elas que escava os formigueiros e rompe os duríssimos cupinzeiros.
Pelagem cinza com uma diagonal preta bordejada de branco, estendendo-se até o peito, sobre os ombros em direção às costas
É encontrado nos campos e Cerrados e em boa quantidade no Centro Oeste.
Desdentado, bicudo, disforme, sua marcha é vagarosa, dificultada pelas garras que são voltadas para dentro, evitando o desgaste das unhas no contato com o solo, pois é com elas que escava os formigueiros e rompe os duríssimos cupinzeiros.
O tamanduá tem um olfato 40 vezes melhor que o do homem. Comprido e afilado, e seu órgão de defesa mais importante, a tal ponto que, quando vai dormir, esconde a ponta do focinho embaixo da sua grande cauda. Este focinho também e responsável por sua alimentação. Como só come insetos pequenos, que engole sem mastigar.
Cupinzeiro do Cerrado goiano.
O cupinzeiro é um aglomerado de terra e outros resíduos, edificado pelos cupins constituindo o seu ninho.
Para aprisionar os insetos, o tamanduá usa a língua fina, comprida e gosmenta. As garras também são utilizadas para se defender dos predadores, situação na qual o tamanduá-bandeira abraça seu predador para cravar-lhe as longas garras. É daí que surge a expressão popular “abraço de tamanduá”.
Pacífico, alimenta-se de formigas e cupins que se escondem nos enormes cupinzeiros do cerrado. Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Por ser míope, de pouca audição e sem defesa, não é dos maiores corredores do mundo animal, e por isso é um alvo fácil para os caçadores. Solitário, fica dormindo a maior parte do dia em lugares escondidos e cobertos com a própria cauda.
Possui focinho longo e fino sua língua que mede (aproximadamente 60 cm). Funciona como um aspirador de insetos. Destrói os formigueiros e cupinzeiros com as garras dianteiras e comem aproximadamente 35.000 unidades por dia, normalmente formigas, cupins, larvas, besouros.
Possui focinho longo e fino sua língua que mede (aproximadamente 60 cm). Funciona como um aspirador de insetos. Destrói os formigueiros e cupinzeiros com as garras dianteiras e comem aproximadamente 35.000 unidades por dia, normalmente formigas, cupins, larvas, besouros.
Abraço de tamanduá
Para aprisionar os insetos, o tamanduá usa a língua fina, comprida e gosmenta. As garras também são utilizadas para se defender dos predadores, situação na qual o tamanduá-bandeira abraça seu predador para cravar-lhe as longas garras. É daí que surge a expressão popular “abraço de tamanduá”.
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O tamanduá-bandeira não é um bicho agressivo, mas sabe defender-se muito bem. Quando atacado, ergue-se sobre as patas traseiras e maneja suas afiadas garras da pata dianteira. Quando o inimigo é maior e mais feroz, como a onça, o tamanduá apara o bote no peito e fecha o atacante num abraço, crava-lhe as unhas nas costas e não larga mais. O resultado é um empate - ou morrem os dois,ou ambos se afastam feridos.
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Filhote do tamanduá bandeira
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Nasce com 1,20 kg, com olhos abertos e passam aproximadamente 1 ano agarradinhos no dorso da mãe, onde encontram calor, proteção e alimentação. Sua gestação dura 190 dias e gera apenas um filhote por ano, que nasce no início da primavera. Vive de 15 a 25 anos.
Infelizmente o tamanduá-bandeira é mais um animal ameaçado de extinção devido ao fato do homem estar destruindo seu habitat. Os fatores que têm contribuído para isso são: a caça indiscriminada, as queimadas (e seu pêlo é extremamente inflamável) e o avanço da agropecuária no Cerrado (ecossistema que, por ser bem aberto, não possui lugares onde o tamanduá-bandeira possa se esconder).
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